A presidente da Disney General Entertainment, Karey Burke, afirmou que espera retratar pelo menos 50% de seus futuros personagens como LGBTQ ou outra forma de minoria sub-representada. Ela também afirma que podemos esperar ver o início desse processo até o final de 2022. As afirmações foram feitas durante uma reunião virtual em março deste ano.
Vale lembrar que Burke trabalha na indústria do entretenimento há muito tempo e obteve reconhecimento mundial em 2018, quando a ABC Entertainment, afiliada da Walt Disney, a anunciou como presidente. Desde dezembro de 2020, ela está à frente da Disney General Entertainment.
As declarações da executiva vêm quase duas semanas depois da denúncia pública de que a Disney havia vetado um beijo gay em Lightyear, animação derivada de Toy Story que segue o icônico patrulheiro do Comando Estelar.
Além disso, a divulgação de uma carta assinada por funcionários da Pixar que acusou o estúdio de censurar relações homoafetivas em seus projetos também motivou a declaração de Karey. O conglomerado ainda teria apoiado financeiramente membros do legislativo por trás do projeto de lei “Don’t Say Gay” (ou “Não Diga Gay”). Aprovada pelo governador da Flórida, a medida tira o direito de professores e escolas de abordarem a existência de pessoas LGBTQIAP+.
Com o desdobramento do caso nos EUA e a enxurrada de críticas recebida pela empresa, não restou outra alternativa a não ser se posicionar contra a nova legislação e prometer maior representatividade nos próximos lançamentos.
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