Nesta manhã de sábado (19) durante uma reunião do PTB, no Radisson Hotel, reuniram-se os principais personagens do Partido Trabalhista Brasileiro, além de apoiadores.
Um dos protagonistas da cerimônia foi o pastor Josué Bengtson. Ele, aparentemente tenso, levantou-se da mesa e, diante do “púlpito”, teve de cumprir sua polêmica promessa ao governador do estado, que tem se articulado para alavancar votos dos “crentes”.
Bengtson ergueu a voz e declarou apoio a Bolsonaro (o mais contado pela ala evangélica para a presidência, novamente) e, posteriormente, a Helder Barbalho, momento em que o bolo “desandou”.
Em pleno auditório lotado, as vaias e lamúrias se propagaram com intensidade, afinal, pelo o que as paredes dos templos contam, o pastor já não tem mais o poderio que imagina ter dentro da Igreja Quadrangular, enquanto que Helder segue tendo rejeição da maioria dos evangélicos.
Depois do show que não agradou muito a plateia, chegaram, como consta na coluna O Antagônico “o ex-governador Simão Jatene, o delegado Eguchi e os deputados Caveira e Toni Cunha, além de Hidelgardo Nunes, juntamente com o secretário nacional do PTB, Kassyo Santos Ramos e Roberto Jeferson Jr, filho de Roberto Jeferson, cacique nacional do partido.
À partir daí, O site O Antagônico, que esteve presente no evento, tem maiores detalhes a relatar sobre a ocasião. Republicaremos a coluna na íntegra, com seus devidos créditos:
“Constrangimento. Apupos em Helder Barbalho. Confissões nada republicanas. Gritos e xingamentos. Teve de tudo um pouco na manhã de hoje, durante a reunião do PTB, no Hotel Radisson, na Brás de Aguiar em Belém. Um dos protagonistas foi o ainda presidente estadual do partido, o pastor Josué Bengtson, que diante de todos os presentes, afirmou que apoia Helder Barbalho e Bolsonaro. Ou seja, o samba do crioulo doido !.
Como dizia o grande Rui Barbosa, “Não se deixem enganar pelos cabelos brancos, pois os canalhas também envelhecem!!” Bengtson, mesmo sabendo que é da base de Helder Barbalho, foi um dos primeiros a chegar ao local da reunião, que, na prática, tirou-lhe o comando do PTB no Pará. O ex-deputado federal ficou sozinho sentado na mesa de convidados, visivelmente nervoso! Pouco depois chegaram, todos juntos, o ex-governador Simão Jatene, os delegados Eguchi, Deputado Delegado Caveira e Toni Cunha e Hidelgardo Nunes, juntamente com o secretário nacional do PTB, Kassyo Santos Ramos e Roberto Jeferson Jr, filho de Roberto Jeferson, cacique nacional do partido.
A partir dai o constrangimento só aumentou. Bengtson, que se diz homem de Deus e democrático, se recusou a falar com a imprensa e tentou barrar a presença do deputado Delegado Caveira na mesa, sob a alegação de que o mesmo não estava filiado. De nada adiantou. Caveira discursou e manteve o discurso ácido que lhe é peculiar, afirmando que “Helder Barbalho é o governador mais corrupto da história.” E o deputado foi duro com Bengtson. “Muito me admira uma pessoa se dizer gente de bem e apoiar um governo corrupto, alvo de várias investigações da Polícia Federal”.
Pra piorar a situação, o pastor afirmou, em alto e bom som, que falara ao telefone com Roberto Jeferson no dia anterior. A afirmação assustou o próprio secretário nacional do partido, uma vez que Jeferson está em prisão domiciliar e não pode atender telefone, nem receber pessoas. Acuado, Josué Begtson tentou desconversar, proferindo indiretas e ofensas à direção nacional do PTB, chamando de mentiroso o novo secretário do partido, Evaldo Bichara, que reagiu e quase avança em Bengtson.
Em clima tenso, a reunião prosseguiu, com a filiação de novos membros, entre eles Evaldo Bichara, Yorran Costa, José Megale, Eliane Lima, Everaldo Eguchi, entre outros. Tentando evitar perguntas da imprensa e mais constrangimento, Josué Bengtson fez um discurso rápido, tipo “enterro de leproso”, e deixou a reunião sob vaias. Foi ai que iniciou o discurso de Simão Jatene, iniciando sua fala lamentando a postura de Bengtson.
“Não podemos mais aceitar a imposição de pessoas que não aceitam a democracia. Temos que nos unir em torno de um projeto em prol da sociedade paraense”, disse o ex-governador afirmando que ainda não definiu seu destino político, mas sinalizando com simpatia para o PTB.
“Não acredito em salvador da pátria. O poder de mudança e reação contra tudo que ai está depende de cada um de nós”, finalizou Jatene.”
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