O cantor sertanejo Eduardo Costa foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro, na última semana, por difamar a apresentadora Fernanda Lima em 2018. Na ocasião, o artista comentou em uma publicação do instagram, e disse que ela era “imbecil”, que se beneficiava de “mamata” e apresentava programa para “maconheiro e bandido”, referindo-se ao “Amor e Sexo” da TV Globo.
O cantor irá prestar serviços comunitários por oito meses, além de pagar multa de 26 salários mínimos, cerca de R$ 31,5 mil à apresentadora.
A decisão é da juíza Maria Tereza Donatti, do 4º Juizado Especial Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. No despacho, ela considerou que houve consequências “gravíssimas” nas declarações do sertanejo.
“Verifico que as consequências do crime foram gravíssimas. Como amplamente demonstrado pela querelante, a politização do seu discurso, pelo querelado, gerou ataques de ódio e ameaças a ela e sua família, causando-lhe danos até hoje”, diz um trecho da decisão.
De acordo com o TJ-RJ, os advogados do cantor pediram o arquivamento da ação alegando que Eduardo havia pedido desculpas a Fernanda durante sua participação no programa Conversa com Bial. Na ocasião, ele lamentou o episódio.
“Falei pelos cotovelos. Penso da mesma forma, não retiro o que eu disse, mas quero me retratar pela forma, o jeito que eu coloquei. Poderia ter sido brando, tranquilo e comedido. Infelizmente não fui. Quero ter a coragem de pedir desculpas para a Fernanda Lima, familiares e fãs. Foi um momento em que estava de cabeça quente. Fui um babaca, poderia ter me posicionado de outro jeito”, disse o cantor na época.
Entretanto, a retratação não foi aceita pela apresentadora. A juíza também avaliou que não houve de fato de um pedido desculpas, e deu ganho de causa à global.
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