Valmir Climaco, prefeito do município paraense de Itaituba e o governador Helder Barbalho tentaram pôr fim às ações da Polícia Federal na região do Alto Tapajós, onde tem ocorrido operações contra o garimpo ilegal de ouro. De acordo com informações, Helder tem mexido os “pauzinhos” em Brasília para intervir nas ações .
Sob taques aéreos, máquinas e equipamentos utilizados na exploração de ouro foram destruídos durante a operação. Tarefa que está fundamentada na legislação, diga-se de passagem.
Os garimpeiros se reuniram para cobrar um posicionamento das autoridades. O grupo vinha tendo apoio do prefeito, afinal, por trás deles há empresários e empresas importantes que mantem muitas estruturas na região. Climaco, inclusive, é conhecido por ter relações, também, com madeireiros e grileiros de terra, motivo pelo qual ele tem seu nome atrelado a processos na esfera federal.
Acontece que as técnicas de exploração podem, entre outras mazelas, promover a contaminação do Tapajós, das praias de Alter do Chão, quiçá (por isso o nome “Operação Caribe Amazônico”).
Diante de gente “graúda” e famílias que se sentem no direito de explorar ouro ilegalmente para viver (como dizem em seus discursos) e o que a lei manda, Helder e Climaco se encontram numa verdadeira saia justa. Conseguirá o governador o favor do congresso, junto de seu primo Priante, que esteve no Palácio do Planalto para um encontro com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, com o objetivo de pedir o fim das operações iniciadas na segunda-feira (14)?
Helder ainda não se posicionou sobre o caso para a imprensa. É que ele, talvez, não queira se comprometer com seus pares na região e muito menos com a opinião pública.
Assista ao vídeo:
Comentários