Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, aprovou o envio de 3 mil militares estadunidenses para os países que fazem parte da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). 2 mil sairão de seu pais de origem, enquanto 1 mil serão movidos da Alemanha para a Romênia.
A medida vem em meio à tensão provocada pela presença de tropas russas na fronteira da Ucrânia. Estima-se que, aproximadamente, 65 mil soldados americanos já estão em solo das nações da Otan.
“É importante que enviemos um forte sinal a Putin e, francamente, ao mundo, que a Otan é importante para os Estados Unidos e é importante para nossos aliados” declarou John Kirby, porta-voz do pentágono.
O comportamento dos Estados Unidos tem sido encarado como apoio aos países aliados que se encontram nas divisas da Russia e se sentem intimidados com a presença das tropas do país. Até onde se consta, no entanto, os EUA não pretendem intervir durante uma possível invasão de Wladimir Putin à Ucrânia, que já foi república soviética.
A aprovação de Biden se dá dias após o Pentágono afirmar que o chefe do executivo russo articulou grupos militares, suporte bélico e razoável número de suprimentos para realizar uma invasão na Ucrânia.
A alta cúpula russa reagiu à declaração e combateu a ideia propagada de que estivesse arquitetando uma ocupação.
O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vasily Nebenzya, durante discurso no Conselho de Segurança da ONU, negou na última segunda-feira (31) que russos pretendem invadir a fronteira da Ucrânia e também desmentiu a acusação americana de que o país teria destacado soldados para este fim. Nebenzya disse que os EUA “parecem estar pedindo a guerra e esperando que ela aconteça”
“Não há nenhuma invasão planejada, ninguém disse isso, muito pelo contrário”, afirmou, além de acrescentar que por trás dessas informações, amplamente divulgadas pelo próprio governo ucraniano e pelos países ocidentais, está “um engano da opinião pública” com o objetivo de “lavar o cérebro dos ucranianos e impregná-los de russofobia”, declarou o embaixador.
Foto: G1
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