O Senado, por meio da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), aprovou nessa quarta-feira, 1º, André Mendonça para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta Corte judiciária do país e guardiã da Constituição Federal. Mendonça tem 48 anos, ocupará o lugar que foi de Marco Aurélio Mello e deve tomar posse do cargo ainda este mês, em cerimônia antes do recesso de final de ano.
André Mendonça é formado pela Universidade de Direito de Bauru (SP) e tem os títulos de mestre em Estratégias Anticorrupção e Políticas de Integridade e doutor em Estado de Direito e Governança Global pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Além disso, possui formação em teologia pela Faculdade Teológica Sul Americana de Londrina (PR) e é pastor da Igreja Presbiteriana Esperança, em Brasília. Ele nasceu em Santos (SP), no dia 27 de dezembro de 1972, é casado e tem dois filhos.
Com isso, Mendonça se torna o primeiro ministro do STF declaradamente evangélico. Segundo especialistas, sua corrente religiosa garantiu ao próximo ministro do STF o apoio de muitas lideranças da comunidade evangélica dentro e fora do Congresso.
Desde 2000 é concursado como servidor e fez carreira na Advocacia-Geral da União (AGU), já tendo ocupado o cargo de corregedor-geral do órgão e chefe da instituição durante o governo Bolsonaro. Também foi ministro do atual presidente da República na pasta da Justiça e Segurança Pública.
As teses que Mendonça defendeu na Universidade de Salamanca, sobre recuperação de ativos desviados pela corrupção, renderam a ele um prêmio de excelência do trabalho, mérito concedido pela instituição. A especialização o aproximou do atual ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, por ambos terem estudado juntos na universidade espanhola.
Bolsonaro, no momento em que indicou Mendonça para a vaga, afirmou que ele “é um homem equilibrado, religioso, respeitador, que tem os seus princípios, e é uma pessoa que vai contribuir em muito com o Supremo Tribunal Federal” e garantiu que apontaria um ministro “terrivelmente evangélico” para a Corte.
Foto: Reprodução/Internet.
Comentários