Nenhuma instituição brasileira de ensino superior e pesquisa está entre as cem melhores do mundo, de acordo com uma lista divulgada na segunda-feira 15 pela empresa de consultoria Shangai Ranking, da China. No entanto, 21 universidades brasileiras — todas públicas — estão entre as mil melhores.
O trabalho da Shangai Ranking define a posição exata das primeiras cem universidades que compõem a lista, mas, a partir do centésimo primeiro lugar, a consultoria agrupa as instituições por dezenas ou centenas, sem determinar a ordem entre elas naquele grupo. Por isso, não é possível saber a posição exata das 21 universidades brasileiras que aparecem entre as mil.
As primeiras instituições brasileiras a aparecer na seleção são as paulistas estaduais USP e Unicamp; em seguida, as federais de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul.
Veja a lista elaborada pela BBC a partir do levantamento da Shangai Ranking:
O levantamento feito todos os anos pela Shanghai Ranking desde 2003 leva em conta critérios como o número de alunos e professores que ganharam prêmios Nobel e medalhas Field, pesquisadores com trabalhos recentes de referência na área de atuação deles e pesquisas publicadas por representantes das instituições em periódicos de alto impacto, como Nature e Science.
O ranking recém-publicado também analisa a performance das instituições em diversas áreas do conhecimento. Elas são divididas em cinco categorias principais: Ciências Naturais (Matemática, Física, Química…); Engenharia (Mecânica, Telecomunicações, Recursos Hídricos…); Ciências da Vida (Agricultura, Veterinária, Biologia…); Ciências Médicas (Medicina, Saúde Pública, Odontologia…) e Ciências Sociais (Economia, Direito, Administração…)
Das 54 áreas analisadas, o Brasil tem universidades que integram o top 50 mundial em seis delas. Na América Latina, o Brasil é o país com o maior número de instituições de ensino e pesquisa no ranking. Na sequência, aparecem Chile (com 4 representantes), México (4), Argentina (2), Colômbia (2)
Comentários