A Universidade de São Paulo (USP) se destaca como a 87ª melhor instituição de ensino superior nas áreas de educação, formação de professores e pesquisa acadêmica, de acordo com a edição 2024 do World University Ranking, uma classificação anual conduzida pela empresa de pesquisa Times Higher Education e divulgada recentemente.
Este é um marco inédito para o Brasil, com a USP figurando entre as 100 melhores universidades do mundo na categoria de educação. Além disso, este ano marcou a estreia de outras nações, como Áustria, África do Sul, Espanha, Turquia e Rússia, tornando o ranking mais diversificado globalmente, embora ainda seja dominado por instituições dos Estados Unidos.
Harvard e Stanford, nos EUA, lideram em várias disciplinas, como engenharia, direito, ciências vitais (englobando biologia, agronomia e esportes) e artes e humanidades, psicologia e ciências sociais. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) lidera tanto em negócios quanto empata na liderança das ciências sociais. Enquanto a Universidade de Oxford, no Reino Unido, conquista o primeiro lugar no ranking geral, com a USP figurando na posição 201º, junto com outras 50 instituições.
A USP mantém sua presença entre as 100 melhores por disciplina nos últimos dois anos, embora tenha perdido algumas posições, como na medicina, onde caiu para o 88º lugar em 2023, quatro posições abaixo da edição anterior. Além disso, a USP saiu do Top 100 global em direito este ano, ficando empatada com outras 25 universidades na posição 101.
Em setembro, a Universidade de São Paulo foi reconhecida como a melhor instituição de ensino superior da América Latina de acordo com o ranking da QS Quacquarelli Symonds, uma autoridade global em educação. No âmbito regional, a USP supera a Pontifícia Universidade Católica do Chile, classificando-se em 2º lugar, e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que ocupa a 3ª posição.
Apesar dessas conquistas, é importante notar que a educação superior ainda permanece inacessível para a maioria dos jovens no Brasil, com menos de 25% dos brasileiros entre 18 e 24 anos ingressando no ensino superior, de acordo com o último Censo da Educação Superior realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
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