Nesta terça-feira (5), a Casa Branca passou a discutir um conjunto de medidas em resposta à prisão de Bolsonaro. Entre elas, a ampliação do tarifaço ao Brasil, a aplicação da Lei Magnitsky a mais integrantes do Supremo e a suspensão do visto de juízes auxiliares da Corte, de autoridades da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, e de políticos com atuação no STF.
Ao aplicar a Lei Magnitsky a Alexandre de Moraes, o governo Trump não havia imposto sanções à cônjuge do ministro. Contudo, aplicar restrições a Viviane Barci de Moraes, esposa de Moraes, é uma medida que está em análise.
Isso porque, Washington entende que sancionar a advogada seria uma “extensão” das sanções que já afetam Alexandre de Moraes por meio da Lei Magnitsky.
Na visão da Casa Branca, a medida impactará, de forma significativa, as atividades do escritório Barci de Moraes, ao impedir que seja contratado por norte-americanos e pessoas e empresas que tenham negócios com os Estados Unidos.
A ampliação do tarifaço ao Brasil é outra possibilidade, mas não conta com o apoio do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e do jornalista Paulo Figueiredo, que participam das conversas.
Ambos atuam para que novas tarifas não sejam implementadas, bem como para evitar que mais magistrados do STF sejam punidos com a Lei Magnitsky por conta da prisão decretada por Moraes.
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