A prefeitura do município de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, decretou estado de calamidade pública após as intensas chuvas que atingiram a cidade nessa terça-feira (15) provocando fortes enchentes e desabamentos de terra. Aproximadamente 40 pessoas morreram na tragédia que parece ainda não ter cessado.
“Basicamente a cidade não vai funcionar. Você não consegue promover a mobilidade na cidade”, afirmou o prefeito Rubens Bomtempo, em entrevista ao Hora 1.
Ainda durante a reportagem, Bomtempo desabafou sobre a vulnerabilidade em que muitos cidadãos se encontram morando em morros e com casas sendo construídas sobre áreas com perigo iminente de desabamento.
“A população foi sendo excluída, ocupando a periferia, em grande parte tentando legitimar um território que foi negado historicamente. Aí as pessoas moram em áreas de risco, pois não foi dado para elas o direito de morar melhor. A gente tem que fazer essa reflexão também”, continuou.
Já o governador do estado, Cláudio Castro, chegou ontem à noite à cidade e declarou que fará o possível para que toda tecnologia e equipamentos necessários estejam à disposição para amenizar o caos pelo qual Petrópolis passa. “Só sairei daqui depois que tivermos o trabalho 100% organizado para atender a população”, disse Castro.
Ainda de acordo com o governador, o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, chegará à região nesta sexta-feira (18).
De Moscou, o presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para publicar apoio e afirmar que tem tomado medidas mesmo à distância. Segundo Bolsonaro, na próxima sexta-feira ele também já estará no Brasil para acompanhar a situação de perto. O presidente foi à Rússia tratar de negócios referentes à parceria econômica que o Brasil tem com o país de Putin.
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