Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão em greve e se reuniram, na manhã da última quarta-feira (9), em frente ao Palácio do Planalto. Os manifestantes se vestiram como caixões do INSS, imitaram um funeral e circularam a Esplanada dos Ministérios com um balão inflável grande com a “certidão de óbito” do instituto.
A paralisação desses trabalhadores já ultrapassou 90 dias, apesar de a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef) ter endossado o fim da greve com o Ministério da Gestão e Inovação (MGI).
Segundo participantes do ato, dois acordos foram assinados pelo governo com dois sindicatos que representam menos de 10% da categoria.
Os manifestantes pedem melhores condições de trabalho, valorização da carreira e fim da contratação de terceirizados.
Além disso, os grevistas denunciam supostos abusos da presidência do INSS, como a aplicação de faltas injustificadas a quem participa da paralisação.
Em nota, o INSS diz ser “importante destacar que a suposta greve da Fenasps não tem fundamento jurídico, pois juridicamente a paralisação dos servidores terminou com a assinatura do Acordo de Greve 37 no final de agosto”.
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