Há cerca de 13 anos, desde o início das obras do Sistema BRT (Bus Rapid Transit) em Belém, os transtornos e riscos para a população continuam. Vídeos enviados à redação mostram pedestres atravessando por cima de defesas de concreto, em um trecho da Avenida Augusto Montenegro, entre o conjunto Maguari e o Tenoné, no bairro Parque Guajará.
Os moradores enfrentaram grande dificuldade para acessar a parada de ônibus do outro lado da via, já que o local está completamente bloqueado pelas barreiras de concreto. Além da falta de sinalização no trecho, o outro lado da calçada – ainda inacabado – está coberto por lixo e lama, agravando ainda mais a situação.
Obra parada e silêncio da gestão atual
Segundo moradores, as obras do BRT foram interrompidas antes de outubro de 2024, ainda na gestão do ex-prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL). Até o momento, a atual administração de Igor Normando (MDB) não se pronunciou sobre a retomada e conclusão dos trechos inacabados na avenida.
Apagão de registros públicos
Desde 2011, apenas a segunda fase da obra já foi orçada em R$ 326.640.084,25 , com início previsto para janeiro de 2015 e conclusão em agosto de 2019, sob a execução do Consórcio BRT Belém. No entanto, o projeto foi arrastado por anos e nunca foi finalizado.
Ao tentar acessar informações sobre os custos da obra no site da Prefeitura de Belém, a Agência Belém, não encontramos registros disponíveis. De acordo com o portal Olavo Dutra, houve um verdadeiro “apagão” de notícias e documentos referentes às gestões anteriores na administração municipal.
Moradores da Augusto Montenegro arriscam a vida atravessando em obra inacabada do BRThttps://t.co/ZId2RCRFso pic.twitter.com/XDJAT0yV6g
— QB News (@qbnewsoficial) March 19, 2025
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