
Quatro pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (14), durante a segunda fase da Operação “Demeritocracia”, da Polícia Civil do Pará (PCPA). A operação investiga um grupo suspeito de fraudar e manipular resultados nas etapas do concurso público da Polícia Militar do Pará (PMPA), realizado em dezembro de 2023.
À época, o certame recebeu 89.722 inscrições para as provas, conforme divulgado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), responsável pela aplicação dos testes.
Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão nos municípios de Abaetetuba, Belém, Ananindeua, Marituba, Tailândia, Bragança, Mocajuba e Concórdia do Pará.
O delegado Lucas Machado, titular da Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (Deof), disse que as investigações começaram há cerca de um ano, logo após o Cebraspe procurar a PCPA. Segundo Lucas, entre as prisões, duas delas aconteceram em Abaetetuba e outra na capital. Quatro pessoas estão foragidas, ainda conforme ele.
“Em decorrência dessas investigações, três pessoas foram presas. Uma outra pessoa foi presa por conta de uma arma encontrada no local (de cumprimento das ordens judiciais). Quatro pessoas ainda estão foragidas. É uma organização criminosa que se utilizavam de informações externas da banca e dos funcionários da banca e as enviavam por meio de celulares bem pequenos, que ficavam escondidos no corpo, para os candidatos que tentavam fraudar o concurso no local de prova. Os alvos presos são acusados do envio dessas informações para os candidatos que realizaram o concurso”, disse em entrevista ao Comando + Liberal.
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