O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, optou por nomear Manoel Carlos de Almeida Neto, 44, como secretário-executivo, substituindo Ricardo Cappelli, atualmente em férias, resultando na perda da posição do PSB no 2º escalão do governo. Manoel Carlos deixará o cargo de diretor jurídico na CSN, onde atuou por 8 anos, para assumir como o número 2 de Lewandowski na Justiça.
A nomeação oficial está marcada para o próximo mês, após a posse ministerial em 1º de fevereiro. Manoel Carlos, com experiência no gabinete do próprio Lewandowski no STF, lançou o livro “O Colapso das Constituições do Brasil” em 2022, abordando a relação entre as Constituições e a sociedade brasileira.
Sobre a saída de Cappelli, a falta de intimidade com Lewandowski e as diferenças de estilo já geravam incertezas sobre sua permanência no ministério. A saída de Cappelli faz com que o PSB expresse insatisfação nos bastidores devido à possível redução de espaço na Esplanada.
Afirmam que o governo desvaloriza a ajuda que o partido deu ao PT nas últimas eleições. Márcio França, por exemplo, abriu mão de sua candidatura a governador de São Paulo em prol de Haddad. Em 2023, França foi remanejado na Esplanada na 1ª reforma ministerial de Lula. O partido também abrigou o vice-presidente Geraldo Alckmin.
O PSB, agora com dois ministérios, mantém presença na Esplanada, com Alckmin no Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e França no Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.
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