O Exército anunciou hoje que está enviando 16 veículos blindados para reforçar a segurança em Pacaraima e Boa Vista, cidades fronteiriças com a Venezuela, após o referendo venezuelano para anexar parte do território da Guiana.
Este reforço foi planejado anteriormente e faz parte da estratégia de defesa do Exército para garantir a inviolabilidade das fronteiras brasileiras. Além disso, está previsto o aumento do contingente militar nessas áreas para proteger o território nacional. As viaturas devem chegar em Boa Vista em aproximadamente 20 dias para integrar uma nova unidade militar local.
O Exército enfatizou que, até o momento, o movimento na fronteira brasileira tem seguido normalmente.
Leia abaixo a nota completa emitida pelo Exército:
“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que, conforme sua missão Constitucional de Defesa da Pátria, o Exército Brasileiro vem mantendo, através de seu Sistema de Inteligência e de alertas, constante monitoramento e prontidão de seus efetivos para garantir a inviolabilidade de nossas fronteiras. Nesse contexto, foi antecipado um reforço de tropas e meios de emprego militar nas cidades de Pacaraima e Boa Vista, além disso a 1ªBrigada de Infantaria de Selva, em Roraima, com seu efetivo de quase dois mil militares intensificou sua ação de presença naquela faixa de fronteira visando at ender, em melhores condições, à missão de vigilância e proteção do território nacional”.
“Ressalta-se que a evolução do atual Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, orgânico daquela Brigada, para um Regimento de Cavalaria Mecanizado é uma ação estratégica pré-planejada que já constava no Planejamento Estratégico do Exército (PEEx). Esse processo resultará num aumento do número de militares na área, além de viaturas blindadas, as quais serão deslocadas do Sul e do Centro-Oeste do país para Roraima. Tais meios, como as 16 Viaturas Blindadas Multitarefa 4×4 – Guaicurus, serão deslocados para comporem a recém criada Unidade Militar, ao longo do mês de dezembro, com uma previsão de cerca de 20 dias para chegarem à Boa Vista”.
“Atualmente, no lado brasileiro, o movimento na fronteira tem sido normal”.
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