Ainda considerado crime no Brasil, com algumas exceções, o aborto está em pauta no mundo, seja pela quantidade de mulheres que morrem durante o processo de interrupção da gestação em clínicas clandestinas, seja por casos que geram revolta e indignação, como o da menina de 11 anos que foi estuprada e obrigada por uma juíza a manter a gravidez.
No Distrito Federal, a maioria dos eleitores é contra a descriminalização do aborto. Segundo pesquisa feita pelo portal de notícias Metrópoles/Ideia, 62,9% dos entrevistados defendem que o aborto deve ser considerado crime no Brasil.
Outros 30,4% são a favor da legalização do procedimento para interrupção da gravidez indesejada. As discussões passam por questões religiosas, constitucionais, de direito da mulher e direito à vida. Na capital do país, a opinião sobre o tema é conservadora.
A maioria dos que se manifestaram a favor da criminalização do aborto é formada por homens. Um total de 67% do público masculino disse ser contra – os mais radicais têm 60 anos ou mais (69,4%) e ensino superior completo (66%).
Entre as mulheres, 27,9% são contra a descriminalização; dentro deste percentual, a idade que prevalece na opinião é de 25 a 34 anos, com o índice de 35%.
O aborto é considerado crime no Brasil, com previsão no Código Penal. A pena para a mulher que realiza a prática varia de 1 a 3 anos de detenção. Para quem faz o procedimento (médico, enfermeiro ou outro profissional), aplica-se a penalidade de 1 a 4 anos de reclusão.
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