Segundo a coluna de Leo Dias, o Grupo Petrópolis, donos da cerveja Itaipava, está movendo um processo contra o Alok e pedindo a bagatela de R$ 17 mi do Dj e de empresas envolvidas. Isso se deu por ele ser garoto propaganda da cerveja Black Princess, pertencente ao grupo, mas foi contratado para tocar no Camarote N1, no Carnaval da Sapucaí deste ano, que é patrocinado pela Brahma. Em ida ao espaço, o DJ compartilhou fotos e vídeos de sua apresentação no Instagram.
O Dj até teve o cuidado de tirar a marca da Brahma da frente de seu abadá, mas manteve em suas costas, e foi advertido pelo Grupo Petrópolis. Alok, se recusou a deletar a publicação. Após isso, ele teria tentado uma troca de contrato, deixando de ser garoto propaganda da Black Princess e passando a representar apenas a marca de energéticos do Grupo Petrópolis, o que não foi aceito.
Segundo informações da coluna, o vínculo estabelecido entre Alok e a empresa é de R$ 20 milhões, com duração de cinco anos. Metade do valor já foi pago. Agora, o Grupo Petrópolis pede o montante de volta, além de multa.
Além do Dj, outras empresas também foram incluídas no processo: A-Branding LTDA e Alive LTDA. O Grupo Petrópolis também busca a condenação das empresas Lopes Oliva LTDA e Cross Networking LTDA. Ao total, a empresa pede R$ 17.290.000 das partes envolvidas.
Alok se pronuncia
Segundo comunicado jurídico, feito e enviado à coluna de Léo Dias por seu advogado, Robson Cunha, Alok cumpriu todos compromissos contratuais com a empresa e o conglomerado já havia sido informado que o artista se apresentava em eventos patrocinados por marcas concorrentes, como a Brahma.
“Antes de fecharmos o contrato, eles já haviam sido informados que sou contratado todos os anos para me apresentar no camarote N1. Eu não posso deixar de exercer minha principal profissão, que é o show, independente de ter outra cerveja como patrocinadora”, escreveu o artista no Instagram do colunista.
“Durante toda a construção do instrumento que rege a relação entre as PARTES, foi informado à CONTRATANTE a existência de eventos e festivais onde o ANUENTE já exercia e continuaria a exercer sua principal atividade artística, que é de DJ, patrocinados por outras marcas”, informa a equipe do DJ em nota oficial.
A equipe do DJ também alega que o contrato foi firmado enquanto o presidente e fundador do Grupo Petrópolis, Walter Faria, estava afastado de suas funções, e, como voltou recentemente ao cargo, ocorreram mudanças no departamento de marketing do grupo: “Ocorre que todas as tratativas da relação existente entre as partes foram construídas por uma diretoria que assumiu o grupo Petrópolis durante a ausência de Walter Faria, presidente e fundador da empresa, sendo que quando houve o retorno deste à direção da empresa, ocorreram algumas mudanças de direcionamento de marketing do grupo”.
Leia a nota completa abaixo:
“Alok e Grupo Petrópolis firmaram uma parceria comercial em junho de 2021. Nesse período de 1 ano, todos os compromissos contratuais assumidos foram cumpridos.
Ocorre que todas as tratativas da relação existente entre as partes foram construídas por uma diretoria que assumiu o grupo Petrópolis durante a ausência de Walter Faria, presidente e fundador da empresa, sendo que quando houve o retorno deste à direção da empresa, ocorreram algumas mudanças de direcionamento de marketing do grupo.
Durante toda a construção do instrumento que rege a relação entre as PARTES, foi informado à CONTRATANTE a existência de eventos e festivais onde o ANUENTE já exercia e continuaria a exercer sua principal atividade artística, que é de DJ, patrocinados por outras marcas, como por exemplo: o Rodeio de Jaguariúna, a Festa do Peão de Barretos, o Camarote N1, Rock in Rio e o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula1, sendo anuído pela CONTRATANTE e apenas estabelecido que nestes casos o ANUENTE estaria proibido de participar de ações publicitárias de produtos ou marcas concorrentes. O que, evidentemente, nunca aconteceu.
Maiores tratativas deste assunto serão tratados exclusivamente nos autos da ação.”
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