Pesquisas da Petrobrás apontam que a Bacia Pará-Maranhão é a grande promessa para aumentar a produção de petróleo no País em poços a partir de 3 mil metros de profundidade. Segundo a companhia, estudos já realizados estima que oito bacias sedimentares no Pará possam permitir produção estimada em 20 bilhões de barris de petróleo. No entanto, a extração desse recurso natural se dá em águas profundas, o que demanda alta tecnologia e investimento para exploração.
A costa do Pará está inserida na área conhecida como Margem Equatorial, que compreende cinco bacias sedimentares principais: Pará-Maranhão, Amapá Águas Profundas, na Foz do Rio Amazonas, Ceará, Barreirinhas e Potiguar, todas com potencial para exploração até 3 mil metros de profundidade.
Marroquinos planejam instalar unidade no Brasil
A Companhia Office Chérifien des Phosphates, empresa estatal produtora de fosfato do Marrocos, poderá investir na produção de fosfato e colaborar com o Plano Nacional de Fertilizantes. Em reunião com integrantes da missão oficial do Ministério da Agricultura, o CEO da empresa, Mostafa Terrab, assegurou ao ministro Marcos Montes a intenção de instalar uma unidade processadora de fosfato no Brasil.
A empresa, maior fornecedora de fósforo para o Brasil, é detentora de cerca de 70% das reservas mundiais de rocha fosfática e tem participação de 31% do mercado mundial de produtos de fosfato. A empresa já atua no Brasil desde 2010, com sete escritórios.