Influência considerada “acima da média” dos pastores Câmara provoca cisma na Igreja Evangélica em Belém 

As próximas comemorações pelos 111 anos da Fundação da Assembleia de Deus,  tradicionalmente promovidas em grandes eventos na zona portuária de Belém,  estão causando mal estar e divisões no pastorado na Região Metropolitana. Como se sabe, o presidente Jair Bolsonaro já confirmou presença,  e deve encontrar os evangélicos em dois momentos: um no Templo Central, no centro de Belém; o outro, no Centro de Convenções, à Augusto Montenegro. 

A insatisfação se deve à centralização das estratégias nas mãos do pastor-geral da congregação, também presidente nacional da Convenção das Assembleias de Deus, Samuel Câmara,  que monopoliza com mão de ferro as atividades,  blindando a programação à participação de outros religiosos. A gota d’água é a exagerada influência do pastor-adjunto, Philipe Câmara,  rebento de Samuel,  com grande influência desde que retornou do Rio de Janeiro para pastorear em Belém. Soma-se também a isso a influência considerada “acima da média” da pastora Rebekah Câmara, mulher de Samuel Câmara. 

Por estas e outras  segue frouxa a debandada de líderes da Assembleia de Deus rumo ao aprisco do pastor Gilberto Marques, oponente da família Câmara, e controlador das Assembleias de Deus no interior do Estado. Se não é uma cisma religioso, bem que parece…

Papo Reto

Decididamente, a Secretaria de Educação, comandada pela auditora fiscal Eliete Braga, é um paraíso neste continente chamado Pará.

No evento promovido pelo PL, ontem à noite, em Belém, chamou a atenção o comentário nada sutil do Delegado Everaldo Eguchi para o candidato ao Senado, Mário Couto, durante pronunciamento do senador Zequinha Marinho: “É o fona…”

Pelas imagens do vídeo que circulou nas redes sociais – era o jantar de adesão à pré-candidatura do ex-senador -, nem Mário Couto entendeu o comentário do delegado – e se fez de rogado.

Pré-candidato ao governo, Zequinha Marinho voltou a convocar a militância bolsonarista para lutar “contra a corrupção no Estado”, comentando que “o outro lado vai levar chifre” referindo à supostas traições que afetariam o governador Helder Barbalho.

O governador Helder Barbalho desembarcou em Paragominas, ontem, para tentar furar o bloqueio do agronegócio à sua reeleição, embarcando na festa inaugural da primeira colheita de soja da região.

O governador atracou-se à tipoia do empresário Ricardo Balestreri, integrante de grupo com fortes ligações com a família Barbalho.  

A legislação brasileira classifica como suco somente as bebidas  com pelo menos 50% de polpa da fruta. Para ser classificado e vendido como néctar, o produto deve trazer entre 10% e 50% de polpa; e de refresco, entre 5% e 30%.

Como todos os sabores da marca Del Valle Fresh, produzidos pela Coca-cola, trazem apenas pouco mais de 1% de suco de fruta na composição, o Procon proibiu sua comercialização no Distrito Federal.

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