Nesta semana, o governador da Flórida, nos Estados Unidos, Ron DeSantis, assinou um projeto de lei que estabelece o “Dia das Vítimas do Comunismo” no Estado, que deve ser lembrado em 7 de novembro. Nessa data, professores de escolas públicas deverão falar ao menos 45 minutos durante a aula para ensinar aos alunos sobre quem foram os líderes comunistas e os crimes cometidos em seus regimes.
“Na Flórida, vamos dizer a verdade sobre o comunismo”, disse DeSantis. “Queremos garantir que nossos alunos aprendam sobre os males do comunismo, os ditadores que lideraram os regimes comunistas e as centenas de milhões de indivíduos que sofreram e continuam a sofrer sob o peso dessa ideologia desacreditada”, acrescentou o governador.
O projeto de lei só entrará em vigor no ano letivo de 2023-2024 e sugere ensinamentos sobre Joseph Stalin, Mao Zedong e Fidel Castro. De acordo com a determinação, os professores devem ensinar sobre a “pobreza, fome, migração, violência letal sistêmica e supressão do discurso” que ocorreram sob esses regimes.
A vice-governadora da Flórida, Jeanette Núñez, de origem cubana, afirmou que, se há um lugar no mundo onde a importância da liberdade é conhecida, é Miami, por causa dos muitos exilados que recebeu. Em espanhol, Núñez disse que “cubanos, nicaraguenses e venezuelanos estão unidos na luta pela liberdade”. Ela disse ainda que essa legislação é “importante” porque “não vai apenas educar os nossos filhos, mas também os filhos dos nossos filhos”.
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