Os trabalhadores de transportes públicos em Belém entraram em greve à meia noite desta terça-feira. Eles pedem por reajuste salarial, entretanto não houve acordo entre os rodoviários e empresas.
A paralisação ocorre entre rodoviários das 19 linhas de ônibus que circulam em Belém, Ananindeua e Marituba.
Nesta manhã, no bairro do Coqueiro, os ônibus estavam parados na garagem, enquanto os grevistas estavam reunidos do lado de fora do local.
Os trabalhadores afirmam que 100% das linhas foram interrompidas. O sindicato das empresas não confirmou até as 8h desta terça quantas linhas afetadas, estimativa de passageiros atingidos e se haverá alguma frota mínima.
Em algumas ruas, principalmente do centro de Belém, que costumam ser bem movimentadas pelo intenso fluxo de ônibus, não havia nenhum coletivo circulando.
A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informou que está acompanhando o caso e “determina às empresas que seja mantida a circulação da frota exigida para não deixar os usuários do transporte público desassistidos”. Entretanto, não informou se as empresas foram notificadas oficialmente sobre essa decisão.
A população, prejudicada, procura por transportes irregulares para chegar ao trabalho, escola, etc. Os motoristas de vans aproveitam a grande procura de passageiros para dobrar de preço da passagem. Segundo uma seguidora do Questiona Brasil, hoje ela teve de pagar uma passagem de van por R$ 8, o que em tempos normais custa R$4.
Os rodoviários estão pedindo por um reajuste salarial de 12%. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belém (Sintrobel), entretanto receberam uma contraproposta de reajuste de 4% tanto nos salários quanto na clínica dos rodoviários, além da implantação de um banco de horas. Não houve proposta para aumento no ticket alimentação.
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