Mesmo com os comentários de que Jair Bolsonaro não tem como prioridade a floresta amazônica e que o cuidado e zelo pela floresta brasileira foi um legado de Lula, um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostrou totalmente ao contrário.
Nos três primeiros anos do governo de Jair Messias Bolsonaro (2019—2021), o desmatamento anual médio na Amazônia foi de 11,4 mil quilômetros quadrados.
Segundo a revista Veja, os dados referentes aos três anos do atual governo federal apontam um aumento em relação ao período de Dilma Rousseff (5,9 mil). No entanto, as marcas são menores do que a média anual registrada nos mandatos de Fernando Henrique Cardoso (19 mil) e Lula (15,6 mil).
Mesmo com os dados, o site do Partido dos Trabalhadores (PT) chegou a publicar informações dizendo que o Brasil foi líder em 2021 na perda de florestas tropicais e culpando o presidente pela destruição do bioma.
A Veja, entretanto, desmentiu as informações divulgadas pelo partido, frisando que o resultado do estudo “não permite comemoração de nenhum governo” e, portanto, o PT falta com a verdade ao afirmar que o combate ao desmatamento no governo de Luiz Inácio foi um legado do ex-presidente.
Em 2019, foram 10,1 mil km² de devastação. Em 2020, houve um aumento sensível e, em 2021, 13,2 mil km² foram desmatados. Já durante os três primeiros anos do governo Lula, se comparado ao índice atual, o número é 105% maior. Em 2002, foram devastados 21,6 mil km². Em 2003, o número aumentou para para 25,3 mil km² e em 2004 27,7 mil km² foram devastados.
Confira, abaixo, os dados fornecidos pelo INPE:
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