Candidatos aprovados no concurso da Polícia Militar do Pará (PMPa), em 2020, fazem manifestação em frente à sede do governo do Estado, no bairro do Marco, em Belém, desde a última terça-feira (22). Eles reivindicam a formação de 7 mil oficiais e praças. Segundo eles, só 2.310 praças foram convocados pelo governo do estado.
Segundo os manifestantes, antes do edital ser lançado, o governador do estado, Hélder Barbalho e o comandante-geral da PMPA, Dilson Júnior, foram a público afirmar que o concurso público ofertaria 7 mil vagas, o que, segundo eles, não aconteceu. Foram ofertadas apenas 2.310 vagas para formação de praças, porém, 2.800 candidatos foram convocados, mais que o previsto em edital, o que, para eles, causaria a quebra da cláusula de barreira para a formação dos 7 mil candidatos.
Os candidatos que não foram convocados, estão sendo considerados desclassificados, desta forma, eles exigem que o governador forme uma segunda turma que preencha as 7 mil vagas prometidas por ele, já que, segundo os manifestantes, houve estudos para a formação de uma turma de 7 mil homens e dinheiro investido em reformas de polos para receber essa quantia de novos policiais militares.
“Somos aprovados e não classificados no concurso da PMPA, é diferente dos outros certames. Esse, especificamente, não elimina os candidatos que ficaram fora do número de vagas. O edital diz que para ser classificado no certame o candidato teria que acertar pelo menos 50% da prova e não zerar língua portuguesa, ou seja, esses candidatos deveriam ficar como cadastro reserva aguardando uma possível convocação administrativa ou por uma possível sobra de vagas”, explicou uma das manifestantes.
Em nota, a comissão dos aprovados do concurso da PMPA informa que a nota emitida pelo governo do estado está incorreta, pois ela informa que os candidatos foram reprovados, o que, segundo eles, é inverídico. Além disso, a comissão dos aprovados exige que as 7 mil vagas sejam preenchidas.
Os manifestantes ocupam parte da pista da avenida Almirante Barroso e aguardam serem atendidos por algum representante do governo, mas segundo eles, até agora nenhum representante se manifestou.
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