A jovem americana Juliet Roberts, de 18 anos, foi parar no hospital após sentir falta de ar e desconforto para respirar. A menina foi entubada depois de passar 4 dias no hospital.
A jovem fazia o uso do cigarro eletrônico desde os 14 anos. O resultado de seus exames mostrou que o produto causou danos permanentes em seus pulmões. Após receber atendimento no hospital, a equipe médica detectou baixa oxigenação de sangue na jovem, a qual não conseguia se manter em pé.
Os médicos alertaram que se ela tivesse demorado mais para procurar ajuda profissional, teria falecido.
A jovem confessa que se assustou ao receber o Raio X e ver o pulmão tomado pela cor branca. O seu diagnóstico final foi um dano pulmonar e pneumonia. Ela foi afastada do trabalho por até 1 ano para que seus pulmões possam se recuperar.
O tempo estipulado é porque, no momento, qualquer exercício que a jovem possa fazer, pode colocá-la em risco de sofrer um ataque cardíaco. Seu quadro segue grave e caso contraia algum agente infeccioso, como o vírus da gripe, por exemplo, ela pode vir a óbito.
O cigarro eletrônico tem sido introduzido no comércio como uma alternativa para os cigarros tradicionais. Produtos desse tipo são, geralmente, usados pelos jovens e tem ganhado espaços nas rodas dessa faixa etária. No entanto, ainda não há estudos que comprovem a eficiência contra o tabagismo ou mesmo a segurança do seu uso.
Conheça os riscos do cigarro eletrônico de acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca):
1- Os dispositivos podem causar ou aumentar as chances de infecção pulmonar, como a enfisema pulmonar.
2- Os aparelhos que possuem algum tipo de sabor, como morango e menta, contêm substâncias químicas presentes nos líquidos que podem causar danos as moléculas que mantém as células do endotélio.
3- Pessoas que fazem o uso do cigarro eletrônico, correm o risco de suas artérias e veias ficarem mais suscetíveis à formação de placas ateroscleróticas, aumentando as chances de haver complicações como o acidente vascular cerebral (AVC).
4- Esses dispositivos não são seguros e podem também causar dermatite (doença da pele), problemas cardiovasculares e até mesmo câncer.
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