Em um estudo recente, feito pela universidade americana Johns Hopkins, afirmou que a imposição de lockdown reduziu em média 0,2% das mortes por covid-19 durante a pandemia.
A nova revisão de pesquisa foi liderada pelo economista Steve Hanke e publicada pela Universidade Johns Hopkins. Ele avaliou 24 estudos relevantes examinando o rigor do lockdown, o impacto das campanhas para que o povo não saísse de casa e a eficácia de restrições específicas. A conclusão do artigo científico é que “lockdowns tiveram pouco ou nenhum efeito na mortalidade por covid”, e diz que as políticas de confinamento “são infundadas e devem ser rejeitadas como medida contra a pandemia”.
Entretanto, o estudo afirma que há efetividade no fechamento de comércio não essencial. De redução das mortes em 10,6%. E diz que esse efeito é “provavelmente relacionado ao fechamento de bares”.
ALGUMAS CONCLUSÕES DA NOVA PESQUISA SOBRE LOCKDOWN:
ORDEM DE PERMANÊNCIA EM CASA – reduziu 2,9% das mortes;
FECHAMENTO DE COMÉRCIO NÃO ESSENCIAL – diminuiu 10,6%;
LIMITAR ENCONTRO DE PESSOAS – diminuiu 1,6%;
FECHAMENTO DE FRONTEIRAS – não houve efeito notável;
FECHAMENTO DE ESCOLAS – recuo de 4,4%.
A análise selecionou só estudos que atendiam aos seguintes critérios: avaliar o efeito de medidas compulsórias de confinamento na mortalidade sem haver uma distinção entre o timing. Ou seja, sem serem analisados momentos diferentes de adoção do lockdown.
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