Na última quarta-feira (26) o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador declarou que não há necessidade em vacinar crianças contra a covid-19.
“Temos que ver se foi isso que a Organização Mundial da Saúde recomendou, porque tenho informações dos responsáveis pelo setor de saúde no nosso país que inclusive sustentam o contrário”, disse Obrador no Palácio Nacional
Segundo o chefe do executivo do México, não houve entendimento por parte do governo de que a vacinação para essa faixa etária fosse uma recomendação da OMS..
“O que você levanta, segundo minhas informações, não tem respaldo. A OMS não disse, mas vamos esclarecer”, rebateu ao ser questionado por um jornalista a respeito da adoção do imunizante para os pequenos.
Acontece que na sexta-feira (21) o Comité Consultivo de Especialistas da organização recomendou o uso da vacina Pfizer para crianças entre 5 a 11 anos, sendo para elas, a dose reduzida, que é de 10 microgramas, enquanto que a de adultos tem 30.
Atualmente, o país está aplicando doses de reforço na população adulta e em menores com comorbidades.
Também na contramão do que sugeriu a OMS, Noruega e Suécia se dizem desfavoráveis à aplicação do imunizante para crianças.
Agência de Saúde da Suécia aprovou a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, porém declarou que não recomenda a vacina para esta faixa etária. “Com o conhecimento que temos hoje, com baixo risco de doenças graves para crianças, não vemos nenhum benefício claro em vaciná-las”, disse Britta Bjorkholm, oficial da agência.
Já no Brasil, estados já estudam a possibilidade de delegar ao Conselho Tutelar a fiscalização de responsáveis que optaram por não vacinarem suas crianças. No país a discussão segue acalorada por grupos pró e contra a imunização para crianças entre 5 a 11 anos, faixa etária que foi adicionada ao calendário do Sus recentemente.
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