O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil irá liderar a vacinação global infantil. De acordo com o ministro, isso se deve pela capacidade do sistema.
No dia 16 de dezembro a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou a aplicação da vacina contra a COVID-19 da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. O primeiro lote deverá chegar ao Brasil nesta quinta-feira (13), e a previsão é de que a vacinação já se inicie no outro dia, na sexta-feira (14).
O ministério da saúde encomendou cerca de 20 milhões de doses pediátricas da Pfizer para o primeiro trimestre de 2022. Queiroga diz que a solicitação de novos lotes da vacina dependerão da demanda, com a procura dos pais que forem vacinar seus filhos.
Mesmo que o Supremo Tribunal Federal, tenha declarado a exigência de vacinação obrigatória da população. Recentemente, em julgamento de Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs 6586 e 6587), o STF deixou claro que campanha de vacinação em massa é importante para proteger toda a coletividade. Em especial aqueles em situação de maior vulnerabilidade. Até o presente momento, não existe uma obrigatoriedade para a vacinação infantil. Ela ficará a critério dos pais.
Segundo o Índice Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente há cerca de 20,5 milhões de crianças entre 5 a 11 anos no Brasil. Levando em conta que cada criança receberá duas doses no intervalo de oito semanas, será necessário o dobro de doses para vacinar todas elas, o que no total será 41 milhões de doses.
O ministro também comentou sobre a possibilidade do uso da vacina brasileira CoronaVac para essa faixa etária, e diz que, se a Anvisa aprovar o uso da vacina, o Ministério da Saúde irá analisar as condições da aprovação e, se tudo estiver certo, vai liberar o imunizante para a população brasileira. A Anvisa está analisando o uso do imunizante em crianças. Até agora, a única vacina aprovada para as crianças foi a Pfizer.
FOTO: Reprodução/ Agência Brasil.
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