O Chile começou a aplicar nesta segunda-feira a 4ª dose da vacina contra a COVID-19 em pessoas com o sistema imunológico comprometido, que tenham acima de 12 anos e que tenham recebido a dose anterior há mais de 4 meses. Embora o Chile seja um dos países com o maior índice de vacinação, a decisão do governo foi tomada devido ao aumento de casos de contaminados pela variante Ômicron, que já tem mais de mil relatos no país.
Piñera, presidente do país, afirmou que o número de casos diários de covid-19 no Chile poderá chegar a 10 mil nas próximas semanas, mais do que o dobro dos 4 mil registrados atualmente. Até agora, o recorde é de 9.171 contágios em um período de 24 horas, registrado em abril do ano passado.
“Acreditamos que eles possam chegar a 10 mil, ou ainda mais, e é por isso que estamos nos preparando, começando esta quarta dose muito cedo”, afirmou Piñera durante o início da nova campanha.
Por enquanto, a estratégia envolve a vacinação de pacientes em diálise, com transplante de órgãos e em tratamento contra o câncer. Mas a partir do dia 7 de fevereiro a quarta dose será aplicada em todos os chilenos com mais de 55 anos, diminuindo gradualmente a idade.
No país, a vacina já foi aprovada para todos acima de 3 anos. De acordo com dados do Departamento de Estatística e Informação em Saúde, 87,4% da população está com o esquema completo e 69,9% recebeu a primeira dose de reforço.
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