Na manhã desta segunda-feira, diversos estados e organizações entraram com um pedido na Suprema Corte para bloquear o decreto do governo Biden que exige a vacinação contra a Covid-19 da maioria dos trabalhadores americanos.
Chamando a ordem de inconstitucional e afirmando que muitas empresas “perderão permanentemente clientes e reputação”, a ação movida pela oposição de Biden busca a volta do bloqueio ao decreto, retirado na semana passada.
Na última sexta-feira, o 6° Circuito de Cortes Federais de Apelação escreveu o mais novo capítulo da batalha judicial sobre o assunto, quando revogou a paralisação da obrigatoriedade da vacinação. Em sua decisão, o painel de juízes da corte afirmou que o decreto nada mais é que um “passo importante para reduzir a transmissão de um vírus mortal que matou mais de 800 mil pessoas nos Estados Unidos”.

Segundo a ordem do governo Biden, a partir de 2022 todos os funcionários de empresas com ao menos 100 trabalhadores devem apresentar um comprovante de imunização completa contra a Covid-19 ou testes recentes negativos.
Além deste decreto, um segundo, que obriga a vacinação de trabalhadores da área da saúde, também se encontra em uma tensa batalha judicial. Com duas cortes de apelações bloqueando a questão em 24 estados, a outra quase metade do país segue com a decisão do governo em vigor. A administração Biden já informou que entrará, em breve, na Suprema Corte para acabar com os bloqueios locais.
Já o decreto de vacinação para funcionários públicos está bloqueado em todo o país, seguindo a ordem de uma corte federal da Georgia. O Departamento de Justiça já apelou da decisão, porém espera uma resposta apenas para o ano que vem.
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