Edinho Silva (PT), prefeito de Araraquara, município de São Paulo, enviou à Câmara dos Vereadores um projeto para introduzir conceitos de ideologia de gênero na lei municipal de atendimento a gestantes, parturientes, puérperas e recém-nascidos.
A proposta foi elaborada pelo Conselho Municipal de Direito das Mulheres e traz as seguintes modificações na lei original de 2014:
-A palavra mulher será substituída pela palavra pessoa.
– A palavra mulheres será substituída pela palavra pessoas.
– A expressão mortalidade materna será substituída pela expressão mortalidade de pessoas gestantes.
– A expressão gestante será substituída pela palavra pessoa gestante.
– A palavra mãe será substituída pela palavra puérpera ou pessoa lactante.
– A expressão interação mãe-filho será substituída pela expressão interação da puérpera com o filho.
– A expressão aleitamento materno será substituída pela expressão aleitamento humano.
A expressão leite materno será substituída pela expressão leite humano.
– A mortalidade materna será substituída pela expressão mortalidade de pessoas gestantes, parturientes e puérperas.
Será incluída na lei a expressão pessoa em situação de abortamento, de modo a facilitar o processo de aborto.
– Serão excluídas as expressões mãe e bebê.
– A expressão risco de morte foi substituída pela expressão risco gestante-fetal.
Fizeram parte da apresentação do projeto as vereadoras Fabi Vigílio (PT), Filipa Brunelli (PT), Thainara Faria (PT) e Luna Meyer (PDT). Porém, protestos da comunidade local fizeram com que a proposta fosse retirada de pauta nesta terça-feira, 7.
Nomes e telefones dos vereadores viralizaram na internet com pedidos para que as alterações não fossem aprovadas. Porém, o projeto segue em tramitação na Casa.
O vereador Lucas Grecco, do PSL, comentou que “o projeto perdeu forças antes mesmo de ser incluído na ordem do dia”.
Foto: Agência Brasil.
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