Na tarde desta terça-feira(7) o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou uma videoconferência com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para tratar a instabilidade diplomática entre os dois países e, principalmente, as tensões acerca da Ucrânia.
Segundo a Casa Branca, Biden deixou claro seu apoio aos ucranianos e pediu aos russos que diminuam suas investidas militares na região, enquanto mais de 100.000 tropas já foram dirigidas à fronteira entre Rússia e Ucrânia.
“O presidente Biden expressou as profundas preocupações dos Estados Unidos e de nossos aliados europeus sobre a escalada de forças da Rússia em torno da Ucrânia e deixou claro que os Estados Unidos e nossos aliados responderiam com fortes medidas econômicas e em outras esferas caso tal investida continue”, informou em nota a Casa Branca.
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Para os serviços de inteligência da OTAN, como assim confirmado pelo secretário de Estado americano, Antony Blinken, no último mês, há grandes preocupações de uma considerada “provável” invasão russa à Ucrânia em breve. Por isso, o Ocidente vem trabalhando e organizando retaliações e sanções contra Moscou.
Além do aumento da presença militar na fronteira, os Estados Unidos também acusam o governo russo de estar promovendo informações falsas mundialmente, as quais pintam os ucranianos como os grandes vilões da tensão.
O governo Biden vem enfrentando duras críticas, internas e externas, por conta de sua política internacional. Após a caótica retirada de tropas do Afeganistão, este deve ser o mais importante desafio da nova administração, que tenta provar sua força ao mundo.
A relação de Biden com os conflitos envolvendo a Criméia é antiga, com o então vice-presidente sendo um dos principais representantes americanos para ajudar a resolver a situação durante o governo Obama.
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