Foi apresentado um pedido pela Associação Balaio do Nordeste e pelo Fórum “Forró de Raiz da Paraíba” para o reconhecimento do forró como Patrimônio Imaterial do Brasil. O pedido contou com a assinatura de 423 forrozeiros de todo o país e está prestes a ter uma decisão tomada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Historiadores datam o século 19 como o ponto de partida do ritmo no país, na região de Pernambuco, onde aconteciam os bailes populares. Porém, sua popularidade nacional, marcada pelo acordeon, só teve início mesmo com Luiz Gonzaga, nos anos de 1950, quando o cantor lançou a música “Forró de Mané Vito”.
Alguns fatores são tidos como necessários para que um ritmo musical possa ser reconhecido como patrimônio do país, entre eles: a relevância nacional, continuidade histórica, ser referência cultural para grupos que formam a sociedade e se enquadrar em um dos Livros de Registro, que separa Formas de Expressão, Saberes, Lugares e Celebrações (fonte: Iphan).
O pedido segue em análise, pesquisa e documentação. A última instância decisória é o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural para definir o registro.
*Foto: Senado.
Comentários