Na tarde desta quarta-feira, um ex-lutador de MMA foi condenado a 3 anos e 5 meses de prisão por sua participação na invasão ao Capitólio, em janeiro deste ano, quando agrediu um policial. A sentença é a maior já dada a algum invasor desde o início das sentenças.
Scott Fairlamb, de 44 anos, morador de Nova Jersey e dono de uma academia, foi preso em sua casa, em 22 de janeiro, pouco mais de duas semanas após o crime. Durante seu processo judicial, o homem se declarou culpado, tomando toda a responsabilidade dos atos para si.
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“Peço perdão. Aquele não era quem eu verdadeiramente sou. Aquele não era quem eu fui criado para ser”, afirmou Fairlamb em frente ao júri.
Em sua decisão, o juiz responsável pelo caso, Royce Lamberth, disse que as ações de Fairlamb foram um “duro golpe contra o coração de nossa democracia”, quando ele e um grande grupo de apoiadores do ex-presidente Donald Trump invadiram o Congresso, não intenção de impedir a oficialização de Biden como novo presidente americano.
De acordo com juristas da área, esta foi maior pena anunciada nesta quarta-feira, 10, apesar de menor do que a indicada pelo Departamento de Justiça (3 anos e 8 meses) e pode se tornar parâmetro para futuras sentenças. Nas próximas semanas, diversos invasores devem ir ao tribunal, incluindo o “extremista viking” que se tornou grande símbolo da invasão. Para ele, o departamento recomendou uma pena de ao menos 4 anos de prisão.
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Segundo as investigações do caso de Fairlamb, o ex-lutador teria invadido o Congresso americano pelos portões Oeste, empurrando policiais e proteções metálicas. Ele então gravou um vídeo, gritando “o que patriotas fazem? Nós desarmamos eles e quebramos o Capitólio”, em meio a diversos palavrões.
Em seguida, Fairlamb entrou no Congresso armado, com um bastão da própria polícia. Depois de adentrar o local, correu atrás de alguns policiais e os empurrou, além de, também, de socar suas as proteções faciais.
Ainda segundo as investigações, Scott Fairlamb é irmão de um agente do Serviço Secreto dos Estados Unidos, que foi designado para proteger a então primeira-dama americana, Michelle Obama, durante o mandato de Barack Obama.
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