Dados divulgados na décima edição do Atlas do Diabetes, realizado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), mostram que, nos últimos dois anos, o mundo sofreu uma alta de 16% no número de diabéticos: 537 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos de idade têm a doença.
O levantamento é feito a cada dois anos e revelou, ainda, que o número de pessoas com diabetes aumentou tanto que já superou, proporcionalmente, a expansão da população global.
As causas da doença são diversas e vão desde as péssimas escolhas alimentares, estilo de vida ao crescimento da obesidade. Para prevenir, é necessário que pessoas que não têm nenhum fator de risco façam teste glicêmico anualmente, após os 45 anos, além dos cuidados necessário com a dieta.
O Rio de Janeiro é a capital brasileira com maior incidência de diabetes do país, de acordo com a pesquisa “Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel)”, de 2020, feita pelo Ministério da Saúde. Dados apontaram que 11,2% dos cariocas têm a doença, que se mostrou mais prevalente em mulheres, categoria que lidera o índice do estado, sendo 12,4% dos diagnósticos advindos do sexo feminino.
CUSTOS
De acordo com o IDF, a diabetes provocou um gasto mundial com saúde de US$ 966 bilhões, alta de 316% nos últimos 15 anos. Já o Brasil gasta em torno de US$ 52,3 bilhões por ano no tratamento de adultos de 20 a 79 anos, o que resulta em cerca de 3 mil dólares por pessoa.
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