A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encaminhou nesta terça-feira (22) um posicionamento ao Supremo Tribunal Federal (STF), negando qualquer violação das medidas cautelares que impedem o ex-mandatário de utilizar redes sociais, seja de forma direta ou por meio de terceiros.
A manifestação foi uma resposta à intimação do ministro Alexandre de Moraes, que cobrou esclarecimentos após a divulgação de um vídeo nas redes sociais. Na gravação, feita durante a visita de Bolsonaro à Câmara dos Deputados no sábado (20), ele aparece usando tornozeleira eletrônica e faz declarações de cunho político.
Segundo os advogados, “o Embargante não publicou, não acessou suas contas e tampouco solicitou que outros o fizessem em seu lugar”. Eles destacam que Bolsonaro interrompeu o uso de suas redes sociais e orientou que seus colaboradores fizessem o mesmo.
Os defensores, Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno, ainda ressaltam que a decisão judicial não impede que Bolsonaro conceda entrevistas, mesmo que essas venham a ser compartilhadas nas plataformas digitais por terceiros. “Em nenhum momento se interpretou que ele estaria impedido de dar entrevistas, ainda que seus conteúdos sejam posteriormente difundidos nas redes”, afirmaram.
Comentários