Após a cantora Pabllo Vittar se posicionar contra o presidente Jair Bolsonaro e exibir uma bandeira com a foto do ex-presidente Lula durante o Lollapalooza Brasil, o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atendeu a um pedido feito pelo PL, partido do chefe do Executivo, e proibiu manifestações políticas nas apresentações do festival. Na decisão, citou que houve “propaganda político-eleitoral” antecipada.
Além de Pabllo, que entoou “Fora, Bolsonaro” em seu show, outros artistas se manifestaram contra o presidente da República em suas apresentações, entre eles o rapper Emicida, a cantora Marina, Glória Groove, Marcelo D2, Lulu Santos, Jão, Pk, a banda Detonautas, a banda Fresno, dentro outros.
Famosos usaram as redes sociais para protestar contra a proibição de manifestações políticas no Lollapalooza Brasil. Anitta, que fez uma participação especial no show de Miley Cyrus no festival, debochou da decisão e da multa de R$ 50 mil estipulada para quem descumprisse o acordo: “Poxa, menos uma bolsa. Fora, Bolsonaro. Essa lei vale fora do país? Porque meus festivais são só internacionais”, disse a cantora no Twitter.
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