Nesta quinta-feira (25) o governo anunciou oficialmente o reajuste dos benefícios destinados aos servidores públicos federais. Entre os benefícios contemplados estão o auxílio-alimentação, auxílio-saúde e assistência pré-escolar, com um aumento médio de 50%.
Em relação ao auxílio-alimentação, o valor foi aumentado de 658 para 1.000 reais. Este ajuste foi resultado de negociações após uma greve conduzida pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil, conhecida como Fasubra, que teve início em 15 de abril.
A paralisação contou com a participação de aproximadamente 60 seções sindicais, 470 Institutos Federais em 24 estados e 18 universidades.
O acordo entre o governo e os representantes sindicais foi formalizado por meio de um termo de compromisso de reajuste, assinado pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
De acordo com o documento, os seguintes aumentos foram estabelecidos: – Auxílio-alimentação: de 658 para 1.000 reais;
– Auxílio-creche: de 321 para 484,90 reais;
– Auxílio-saúde: de 144 para 215 reais.
Os novos valores entrarão em vigor a partir de maio, com pagamento retroativo a partir de junho.
“Apesar das restrições orçamentárias existentes, a ministra Esther Dweck fez um esforço bastante grande para conseguir um espaço financeiro que permitisse elaborar esta proposta”, disse o secretário de Relações do Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo.
Este acordo foi alcançado dois dias após o presidente Lula assegurar que todos os servidores teriam seus benefícios reajustados dentro das possibilidades orçamentárias.
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