O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira (8) a militares condecorados, durante uma cerimônia no Kremlin, que vai concorrer à reeleição na eleição presidencial de 2024, informaram agências de notícias russas.
Putin teria assentido com a cabeça quando o presidente do Parlamento da República Popular de Donetsk, Artiom Zhoga, lhe perguntou sobre os seus planos, segundo a agência Tass.
O chefe do Kremlin, no poder desde 2000, condecorou hoje, por ocasião do Dia dos Heróis da Pátria, vários soldados que lutaram na Ucrânia.
A presidente do Senado, Valentina Matviyenko, deu ontem “o sinal de partida para a campanha eleitoral” depois de a Câmara Alta ter convocado as eleições para 17 de março de 2024.
A polêmica reforma constitucional de 2020 permite que Putin, de 71 anos, cumpra mais dois mandatos de seis anos cada um, até 2036.
De acordo com uma sondagem do Fundo de Opinião Pública, 70% dos russos defendem a candidatura de Putin e apenas 8% querem sua saída da política.
Além disso, 78,5% dos russos confiam no atual inquilino do Kremlin e 75,8% aprovam sua gestão à frente do Estado.
A oposição extraparlamentar liderada pelo detido Alexei Navalny decidiu não boicotar a eleição, uma opção apoiada por outros adversários, como o enxadrista Garry Kasparov.
Por sua vez, os comunistas e ultranacionalistas, que têm representação parlamentar, deverão apresentar os próprios candidatos nas próximas semanas.
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