O governador do estado Helder Barbalho, utilizou as redes sociais para anunciar o aumento 9,61% na tarifa de energia elétrica no estado que, somados aos 2% de reajuste proposto pelo próprio governador ano passado, o impacto final para o consumidor residencial da tarifa será de 11,61%.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), reduziu em quase 50% a porcentagem proposta pela empresa Equatorial Energia para o aumento tarifário na conta de energia elétrica dos paraenses.
Apesar das manifestações públicas de Helder Barbalho, contrárias ao novo reajuste no valor da tarifa de energia no Pará, o próprio governador propôs um reajuste de 2 % ano passado, da alíquota do ICMS que subiu de 17% para 19 % e incidiu diretamente na conta de energia do paraense este ano.
O pedido de reajuste feito pela concessionária de energia era de 18,55%, mas foi reduzido para 9,89%.
“Foi uma decisão apertada. Foram três votos a dois em favor da redução tarifária, que ganhou por maioria simples. Houve debate. No final das contas, o que vai valer é o que a maioria decidiu, que foi em favor do Estado. Sendo assim, a nova tarifa passa a vigorar”, explicou o procurador do Estado, Rafael Rolo.
Mas será que formação do preço da tarifa elétrica tem relação com a média de renda mensal per capita das famílias de cada estado? A resposta é simples: não. O povo piauiense, por exemplo, paga uma tarifa 20% mais alta do que a tarifa de quem mora na capital federal, sendo que o Piauí tem a renda familiar mensal como uma das médias mais baixas do país.
O mesmo acontece com o Pará, onde a energia elétrica chega a ser 25% mais cara do que no estado de São Paulo, por exemplo.
Veja a lista dos estados com a energia elétrica mais cara do país:
Assista abaixo o vídeo do governador Helder Barbalho anunciando o novo reajuste:
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