Um vídeo postado pelo perfil @prison.break no Instagram há três dias vem chamando atenção nas redes sociais ao revelar detalhes de uma cela de visita íntima dentro de uma prisão. O conteúdo, que rapidamente viralizou, despertou curiosidade e gerou debates sobre as condições desse tipo de espaço e o direito à visita conjugal para detentos.
Como é a cela de visita íntima?
No vídeo, a cela se assemelha a uma pequena suíte, oferecendo um ambiente minimamente estruturado para os encontros. O espaço conta com uma cama simples, uma mesa com duas cadeiras e um ventilador, proporcionando um pouco mais de conforto ao casal durante a visita. Diferente da imagem comum de um presídio, o ambiente visto na gravação aparenta ser limpo e organizado, embora mantenha um aspecto modesto e funcional.
A privacidade do casal é garantida enquanto estão dentro da cela, e a permanência no local segue regras estabelecidas pela administração penitenciária, incluindo tempo limitado e protocolos de segurança.
O direito à visita íntima nas prisões
No Brasil, a visita íntima é um direito garantido a presos em regimes fechado e semiaberto, regulamentado pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. O objetivo é manter os laços familiares e afetivos dos detentos, além de contribuir para a ressocialização. Em alguns estados, esse direito também é estendido a casais LGBTQIA+, respeitando princípios de igualdade.
Entretanto, o benefício não é automático. Para que um preso tenha acesso às visitas íntimas, é necessário comprovar um relacionamento estável, muitas vezes exigindo documentação formal, como certidão de casamento ou declaração de união estável. Além disso, a pessoa visitante precisa passar por um cadastro e cumprir uma série de requisitos de segurança.
Repercussão e debate nas redes
A publicação do vídeo gerou diversas reações entre os internautas. Enquanto alguns consideram a visita íntima um direito essencial para a dignidade do preso e sua reintegração social, outros criticam a prática, argumentando que condenados por crimes graves não deveriam ter esse tipo de privilégio.
O vídeo segue circulando amplamente, reacendendo o debate sobre os direitos dos detentos e as condições do sistema penitenciário brasileiro.
Confira o vídeo:
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