A reprovação de um candidato no Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso da Polícia Militar do Pará (PMPA) está gerando debates nas redes sociais. Segundo o edital do concurso, a banca organizadora CESPE exigia a execução de 30 flexões de braço para aprovação. No entanto, o candidato Natanael Damasceno afirmou que, em duas tentativas, realizou 33 flexões na primeira e 31 na segunda, mas foi declarado inapto.
Natanael recorreu administrativamente à banca CESPE, mas seu recurso foi indeferido sem justificativa formal. Sem alternativa, ele acionou a Justiça para reverter a decisão. Porém, seu pedido de liminar foi negado, e ele segue fora do certame.
O candidato, que também é youtuber, compartilhou sua frustração nas redes sociais. Ele destacou que foi aprovado em todas as outras etapas, como barra fixa, corrida, abdominal remador, investigação social, exames médicos e psicotécnico. “Estudei muito, abdiquei de momentos com minha família, fui aprovado dentro das vagas imediatas com 72 pontos e cumpri todos os requisitos do edital. É frustrante passar por isso”, lamentou.
O caso ganhou mais visibilidade após o youtuber Cesão BigC, especialista em TAF, reagir ao relato de Natanael e manifestar apoio. Nos comentários, o candidato reafirmou sua indignação e informou que ainda aguarda uma decisão definitiva da Justiça.
Falta de transparência da banca organizadora
Até o momento, a banca CESPE não se manifestou sobre o caso, o que reforça os questionamentos sobre a condução do TAF e a transparência do processo seletivo. A ausência de justificativa para o indeferimento do recurso administrativo é apontada como uma falha que gera dúvidas sobre o cumprimento dos critérios estabelecidos no edital.
Resumo do caso:
- Quantas flexões o candidato realizou?
Natanael afirmou ter feito 33 flexões na primeira tentativa e 31 na segunda, ambas acima do exigido. - Resposta da banca ao recurso:
O recurso foi indeferido sem justificativa formal. - Medidas tomadas pelo candidato:
Ele acionou a Justiça para reverter a decisão, mas o pedido de liminar foi negado.
O caso segue sem desfecho, e Natanael continua buscando alternativas para validar sua aprovação no concurso da PMPA.
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