O deputado federal Antônio Doido (MDB-PA), envolvido em investigações da Polícia Federal sobre desvios de recursos públicos no Pará, divulgou uma nota em suas redes sociais afirmando ser alvo de “golpistas”. A declaração surge em meio a graves acusações, incluindo um suposto esquema de compra de votos que poderia alcançar R$ 5 milhões, além da prisão recente de um assessor parlamentar.
Na última sexta-feira (17), o assessor foi detido junto a um empresário, com R$ 1,1 milhão em dinheiro encontrado em um veículo após um saque em uma agência bancária.
Na nota, Antônio Doido declarou: “Estão utilizando meu nome e meu mandato como deputado federal para aplicar golpes e fazer solicitações indevidas a terceiros. Reforço que não faço pedidos financeiros ou de qualquer natureza por mensagens ou ligações pessoais. Peço que, ao receberem contatos suspeitos, não respondam, não realizem pagamentos, doações ou forneçam informações pessoais. Em caso de dúvida, entrem em contato diretamente com minha equipe por meio dos canais oficiais para verificar a autenticidade da informação. As autoridades já foram acionadas e o caso está sendo investigado. Conto com o apoio de todos para divulgar este alerta”
De acordo com informações da imprensa local, na véspera da eleição, em 4 de outubro, a PF prendeu em flagrante o coronel Francisco de Assis Galhardo do Vale, ajudante de ordens e homem de confiança do deputado. O coronel estava acompanhado por Jeremias Cardoso da Hungria e um soldado da PM quando mais de R$ 5 milhões em espécie foram apreendidos após um saque em uma agência bancária em Castanhal. A investigação aponta que o dinheiro poderia ser utilizado para a compra de votos em Ananindeua.

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