Neste domingo (19), em um almoço com a comitiva de congressistas brasileiros que estão nos Estados Unidos para acompanhar a posse de Donald Trump, o estrategista político e ex-assessor de Trump, Steve Bannon, fez declarações polêmicas sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o atual cenário político no Brasil. Sem mencionar nomes, Bannon acusou um “comunista marxista do Brasil” de ter impedido a presença de Bolsonaro na cerimônia, alegando que seu passaporte foi retido.
“Vocês sabem por que fizeram isso? Porque eles não querem que Bolsonaro esteja em um palco mundial nos EUA, onde ele é amado em todo o mundo. Ele é um lutador pela liberdade”, disse Bannon, destacando o apoio que o ex-presidente brasileiro teria entre os americanos.
Bannon aproveitou a oportunidade para elogiar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, apresentando-o como uma possível liderança do Brasil no futuro. “Essa é uma das pessoas mais importantes no nosso movimento pela soberania ao redor do mundo. E acho que, um dia, em um futuro não tão distante, ele será o presidente do Brasil”, afirmou.
Eduardo Bolsonaro, que estava presente no evento, agradeceu as palavras de Bannon, mas reafirmou seu apoio a seu pai como candidato para as futuras eleições presidenciais. “Steve Bannon é um grande estrategista e sabe dos perigos de Lula e dos socialistas”, escreveu o deputado em suas redes sociais.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também estava presente na comitiva, acompanhada por 29 congressistas de direita, incluindo as deputadas Bia Kicis (PL-DF) e Carla Zambelli (PL-SP). Eles estão em Washington para assistir à posse de Donald Trump, marcada para esta segunda-feira, 20 de janeiro de 2025.
A declaração de Bannon gerou repercussão nas redes sociais, com muitos internautas especulando sobre quem seria o responsável pela suposta retenção do passaporte de Bolsonaro. Alguns apontaram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes como possível alvo da acusação.
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