O açaí, alimento comum na mesa de muitos paraenses, está mais caro e deve permanecer aumentando, de acordo com a avaliação do supervisor técnico do Dieese/PA, Everson Costa, em entrevista ao portal de notícias O Liberal. Diversos fatores estão influenciando no aumento no valor do fruto, que impacta não só o bolso do consumidor, mas também toda a cadeia produtiva de pessoas que dependem da venda do açaí para sobreviver.
O aumento do dólar, que chegou ao novo recorde histórico de R$ 6,0820 na última segunda-feira (9), é apontado como um influenciador no preço do açaí comercializado em Belém, uma vez que exportar o fruto para outros países se torna mais lucrativo às empresas que realizam esse tipo de comercialização. Everson afirma que essa relação comercial impacta não apenas o valor final do produto na região metropolitana, mas também, todos os trabalhadores que dependem da venda do açaí para sobreviver.
O especialista afima que o chamado período de entressafra sempre causou aumento no preço do fruto, mas que desta vez, novos fatores foram adicionados pelas mudanças climáticas, como as altas temperaturas, o tempo seco e as queimadas.
“O Dieese acompanha o preço do açaí há 30 anos, nos últimos 10 anos, o preço costuma subir só no final do segunda quinzena de novembro. Esse ano, na 2ª quinzena de setembro e depois em outubro já houve subida nos preços, e em dezembro os aumentos chegam a quase 10%”, avaliou.
Com informações do O Liberal
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