O Hezbollah está envolvido não só em uma guerra com Israel, mas numa guerra global que envolve também a Estados Unidos e a Europa, de acordo com o seu novo líder.
No seu discurso inaugural como líder do grupo libanês nesta quarta-feira (3), Naim Qassem disse que o grupo estava envolvido num “grande projeto” que não era puramente uma “guerra israelenese no Líbano e em Gaza”, mas sim uma “guerra de Israel, dos Estados Unidos e da Europa, guerra mundial.”
Ele também prometeu “continuar a implementar o plano de guerra que foi desenvolvido com a liderança da resistência”, dizendo que o Hezbollah lidaria “de acordo” com futuros “desenvolvimentos”.
O Hezbollah sofreu uma série de golpes nas últimas semanas, quando Israel matou várias das suas figuras-chave, incluindo o seu anterior líder, Hassan Nasrallah.
Qassem disse que o Hezbollah precisava reforçar a sua “resistência com um ataque defensivo” porque Israel não “precisava de uma desculpa” para atacar o grupo ou os seus aliados.
“Em qualquer caso, consideramos que estamos no quadro da defesa preventiva e da prontidão”, acrescentou.
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