Uma nova droga sintética, conhecida como cocaína rosa e chamada popularmente de “Cocaína da Barbie” na internet, tem gerado preocupação em vários países, principalmente na Europa.
A substância, cada vez mais popular na Espanha e no Reino Unido, é considerada por especialistas como um risco à saúde pública.
Apesar do nome, a cocaína rosa não contém, necessariamente, cocaína. A droga é uma combinação de várias substâncias, como MDMA (ecstasy), cetamina e 2C-B, que variam em composição e efeitos.
A droga, que tem componentes com propriedades psicodélicas e alucinógenas, além de causar um efeito anestésico e sedativo, tem alto custo e chega a custar cerca de US$ 100 (aproximadamente R$ 550) por grama na Espanha.
O grande risco dessa cocaína rosa é que, como sua composição é variada e imprevisível, a combinação pode ser fatal. Ou seja, os usuários participam de uma espécie de “roleta russa” de efeitos colaterais graves, como inconsciência, dificuldades respiratórias e overdose.
Vendida em pó ou comprimido, a cocaína rosa chama atenção pela cor vibrante, conquistada com uso de corante alimentício, e, às vezes, é aromatizada, o que atrai quem vai consumir.
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