O recente movimento do ministro do STF, Alexandre de Moraes, ao congelar as contas da Starlink em uma tentativa de punir a rede social X (antigo Twitter), gerou uma reação inesperada e de grandes proporções. Este não é apenas um confronto com Elon Musk, fundador e CEO da SpaceX e proprietário do X, mas uma briga direta com alguns dos maiores players do Vale do Silício.
Embora Elon Musk seja o rosto mais conhecido associado à Starlink, é importante destacar que ele possui apenas 42% da empresa. O restante é controlado por gigantes financeiros que incluem o Google, a família Johnson e o Founders Fund, de Peter Thiel.
O Google, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, já investiu bilhões em startups com potencial disruptivo. A família Johnson, com um patrimônio de cerca de US$ 44 bilhões, e o Founders Fund, fundo de investimento fundado por Peter Thiel, cofundador do PayPal e um dos primeiros investidores no Facebook, também estão fortemente envolvidos no sucesso da Starlink.
Esses investidores, com sua vasta influência e recursos, têm muito em jogo no sucesso da Starlink. Portanto, qualquer ameaça à estabilidade financeira da empresa pode desencadear uma resposta vigorosa e coordenada, não apenas de Musk, mas de todo o conglomerado de investidores poderosos por trás dele.
A decisão de Moraes atraiu a atenção não só do público, mas também dos poderosos investidores que possuem participação significativa na Starlink.
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