O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, negou a existência de um cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas, negando qualquer acordo de entrada de ajuda humanitária em Gaza em troca da saída de estrangeiros.
Essa declaração veio logo após a divulgação de uma notícia pela agência Reuters, alegando que Egito, Israel e os Estados Unidos haviam concordado com um cessar-fogo no sul de Gaza a partir das 3h desta segunda-feira, 16, visando a reabertura da passagem da fronteira de Rafah. Essas informações foram atribuídas a fontes de segurança egípcias.
Rafah, situada na fronteira entre a Península do Sinai do Egito e a Faixa de Gaza sob controle do Hamas, é a única passagem não controlada por Israel.
As fontes indicaram que o cessar-fogo teria uma duração de várias horas, sem especificar o período exato. O porta-voz das Forças Armadas de Israel, Avichay Adraee, anunciou que as forças israelenses interromperiam os ataques em direção a áreas específicas para permitir a saída de civis estrangeiros durante a manhã.
Adraee aconselhou as pessoas a aproveitarem esse “breve momento” de trégua para deslocar-se do norte da cidade de Gaza para o sul e informou que duas rotas de retirada estavam planejadas.
A justificativa dada para os ataques ao norte da cidade de Gaza era a destruição do centro de operações do grupo Hamas, conforme relatado pela agência Reuters com base em informações de duas fontes egípcias.
O acordo, de acordo com as informações iniciais, permitiria a retirada de cidadãos estrangeiros de Gaza e a entrega de assistência humanitária. No entanto, informações posteriormente sugeriram que a fronteira permanecia fechada após o período inicialmente indicado.
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