O Memorial Magalhães Barata, também conhecido como “Chapéu do Barata”, localizado no bairro de São Brás, em Belém, tornou-se um triste exemplo do descaso das últimas gestões municipais. Construído em 1989 para celebrar o centenário do ex-governador do Pará (homônimo ao espaço), o monumento hoje se encontra em completo abandono, sendo vítima de sujeira, vandalismo e ocupação por moradores em situação de rua.
Ao se aproximar do Memorial, a equipe de reportagem do QB News foi recebida por um cenário desolador. O espaço, antes destinado a honrar a memória de Magalhães Barata, transformou-se em um refúgio para pessoas sem moradia, que utilizam o local como abrigo e até mesmo como banheiro improvisado. Montanhas de lixo se acumulam no entorno e as paredes, outrora imponentes, agora exibem marcas de destruição e pichações. Nem mesmo as grades de proteção, colocadas para preservar o espaço, resistiram ao abandono e foram arrancadas.
O estado de completo descaso reflete-se na imagem do monumento, que em outro momento figurava como um ponto turístico da cidade. O Memorial Magalhães Barata, com sua arquitetura singular, agora é um triste lembrete da falta de cuidado e preservação do patrimônio cultural.
A situação também afeta a segurança dos transeuntes, especialmente durante a noite. Roubos e furtos são recorrentes na região, e os criminosos encontram abrigo e facilidade de fuga dentro do próprio Memorial. Moradores e comerciantes próximos expressam preocupação com a situação e clamam por uma intervenção imediata das autoridades para garantir a segurança e a preservação desse importante espaço histórico.
Após 18 anos de negligência por parte das últimas administrações municipais, os cidadãos esperam que o prefeito ou o governador assumam a responsabilidade e adotem medidas efetivas para valorizar e preservar esse patrimônio cultural.
Os belenenses exigem uma ação urgente por parte das autoridades municipais, a fim de resgatar o Memorial Magalhães Barata do abandono e devolver-lhe o destaque e a dignidade que ele merece como um marco histórico da região.
Acompanhem o vídeo da matéria abaixo:
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