O Conjunto Império Amazônico, localizado no bairro do Souza, em Belém-PA, está sofrendo com uma série de problemas que vêm afetando a qualidade de vida de seus moradores há mais de 10 anos. Uma das vias dá acesso aos blocos de condomínios é uma verdadeira armadilha, com buracos por toda parte ou, em alguns trechos, sequer existe asfalto. Além disso, um lixão a céu aberto formado entre os blocos 15 e 16 do condomínio, tornou-se um desafio para a qualidade de vida dos residentes.
A situação precária da pavimentação pública e a convivência com a grande quantidade de entulho e lixo estão se transformando em uma marca negativa para o conjunto habitacional, que abriga escolas, uma área comercial movimentada e é vizinho de uma faculdade particular de medicina.
Os moradores afirmam que já entraram em contato inúmeras vezes com o órgão responsável pela retirada dos entulhos, porém, até o momento, nenhuma solução definitiva foi implementada. Não há um local apropriado para o descarte de entulhos, o que acaba resultando na mistura desses materiais com o lixo do dia a dia, transformando algumas áreas do conjunto em espaços praticamente inabitáveis.
O impacto do lixão não se restringe apenas aos moradores do conjunto. O Residencial Jardim Monte Castelo, outro condomínio da região – com acesso pelo próprio Império Amazônico – também é afetado, pois parte da passagem de moradores e visitantes está obstruída pelos resíduos acumulados.
De acordo com denúncias, a retirada de lixo no local é feita mensalmente, porém, o longo período entre as coletas resulta no acúmulo de materiais, agravando ainda mais a situação. A falta de uma gestão adequada tem contribuído para a perpetuação desses problemas, prejudicando a qualidade de vida e a saúde dos moradores.
O Conjunto Império Amazônico, construído em 1971, possui 928 apartamentos e é composto por diversos outros conjuntos habitacionais, como Ana Fabiana, Monte Castelo, Conjunto Amapá e Conjunto Fernando Guilhon, além de áreas de ocupação. Ao todo, são 1289 unidades habitacionais e aproximadamente 16 mil moradores em todo o complexo, o que faz dele um dos maiores e mais antigos residenciais de Belém.
Considerado uma espécie de “mini cidade”, o conjunto oferece uma ampla gama de serviços e comércio para atender às necessidades de seus moradores, incluindo ambulatório, supermercados e academias. No entanto, os problemas persistentes de infraestrutura e gestão têm prejudicado a qualidade de vida de todos os que residem nessa comunidade.
Os moradores clamam por uma intervenção urgente das autoridades competentes, a fim de resolver definitivamente os problemas de pavimentação e de descarte de lixo no Conjunto Império Amazônico. É fundamental que medidas sejam tomadas para garantir um ambiente seguro, saudável e digno para todos os residentes, preservando assim a qualidade de vida e o bem-estar dessas famílias.
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